Está patente na Biblioteca Municipal, a exposição «Uma Carta Coreográfica».Concebida pela coreógrafa Madalena Victorino e inaugurada no Dia Mundial da Dança (29 de Abril), a exposição integra-se na Acção de Grande Envolvimento Nacional - AGEN, iniciativa do programa Território Artes do Ministério da Cultura e à qual a Biblioteca Municipal de Penela aderiu.
A exposição pretende sublinhar o papel das artes no desenvolvimento e realização plena do ser humano e, mostrando a proximidade das artes do espectáculo do dia-a-dia do cidadão, possibilitar a reflexão sobre a arte e sua fruição como produto estético criado.
A exposição está organizada em dois conjuntos temáticos – “duas estações”. Na primeira delas – “O corpo como adivinha” – celebra-se a força expressiva e transformadora do corpo humano, a sua capacidade de falar “sem precisar de palavras” e a coreografia enquanto “desenho do corpo em movimento”. Na segunda – “A dança como fábula” – o movimento do corpo quando este se transforma em dança.
A exposição pretende sublinhar o papel das artes no desenvolvimento e realização plena do ser humano e, mostrando a proximidade das artes do espectáculo do dia-a-dia do cidadão, possibilitar a reflexão sobre a arte e sua fruição como produto estético criado.
A exposição está organizada em dois conjuntos temáticos – “duas estações”. Na primeira delas – “O corpo como adivinha” – celebra-se a força expressiva e transformadora do corpo humano, a sua capacidade de falar “sem precisar de palavras” e a coreografia enquanto “desenho do corpo em movimento”. Na segunda – “A dança como fábula” – o movimento do corpo quando este se transforma em dança.
“Esta exposição é como uma carta. Uma carta escrita para si.
Esta carta quer acordá-lo para a força expressiva e transformadora que o corpo tem.
O corpo transporta consigo sentidos escondidos atrás dos seus movimentos, gestos, posturas e olhares.
Seja qual for o contexto, o corpo desvenda sempre partes da sua identidade, da sua personalidade, da sua condição e dos seus segredos. Todos estes aspectos se completam e revelam no caminhar pela vida.
Esse caminhar de cada um compõe no conjunto da população uma giganta paisagem humana em movimento, através do tempo e do espaço.
O corpo fala sem precisar de usar palavras. Não mente. A comunicação não verbal é, por isso, uma fonte poderosa de conhecimento. Uma fonte rica, misteriosa e aberta. Ajuda-nos a ler o outro entre as linhas das palavras ditas.
O que esta carta propõe é uma visita a um conjunto de corpos, com idades, em situações e condições diferentes, através da linguagem da fotografia, da pintura e do desenho, que celebram a sua existência (…)
Lança-se aqui o convite à leitura coreográfica desta carta”.
Esta carta quer acordá-lo para a força expressiva e transformadora que o corpo tem.
O corpo transporta consigo sentidos escondidos atrás dos seus movimentos, gestos, posturas e olhares.
Seja qual for o contexto, o corpo desvenda sempre partes da sua identidade, da sua personalidade, da sua condição e dos seus segredos. Todos estes aspectos se completam e revelam no caminhar pela vida.
Esse caminhar de cada um compõe no conjunto da população uma giganta paisagem humana em movimento, através do tempo e do espaço.
O corpo fala sem precisar de usar palavras. Não mente. A comunicação não verbal é, por isso, uma fonte poderosa de conhecimento. Uma fonte rica, misteriosa e aberta. Ajuda-nos a ler o outro entre as linhas das palavras ditas.
O que esta carta propõe é uma visita a um conjunto de corpos, com idades, em situações e condições diferentes, através da linguagem da fotografia, da pintura e do desenho, que celebram a sua existência (…)
Lança-se aqui o convite à leitura coreográfica desta carta”.
CORPO DESAFIO ( João Tavarra / “Bleu”, 2002 e Georges Dussaud /”La Récolte dês Olives”, 1992)
- Eis o momento
- de agarrar o chão
- com as mãos,
levantá-lo
como um lençol de luz
e passar por debaixo.
Gilbert Garcin / “ Le Dessous dês Choses”, 2001
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